O nome de Deus (a sua pretensa identidade) é o designativo de uma força
suprema que só é suprema face à nossa pequenez e fragilidade. Deus apenas é concebível na medida em que nós, seres humanos,
somos pequenos e frágeis. Assim sendo, é relativa a sua supremacia: não
conhecidamente absoluta, porque não absolutamente conhecida. Há esta
força maior que da Natureza projectamos àquilo a que chamamos
Existência, pela qual só poderei sentir admiração, como perante imane
objecto de arte, e nunca temor moral, apenas mortal; ou seja, o único
temor só se pode dever à minha finitude enquanto existência particular
consciente de si, de que vive e existe e não quer o fim.
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